Etimologicamente, a palavra “Cultura”, veio do latim, tinha o sentido de “agricultura” (do latim culturae, que significa “ação de tratar”, “cultivar” e “cultivar conhecimentos”, o qual originou-se por extensão, de outro termo latino, colere, que quer dizer “cultivar as plantas”).
A definição do antropólogo britânico Edward B. Tylor é seminal: cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”
Vou ficar com essa definição, para, nesta parte do site, agrupar excertos genéricos de fatos culturais contemporâneos, que considero úteis para nos ajudar a compreender a sociedade atual, o mundo de uma forma geral e qual o papel que definimos para nós mesmos na interação com esses elementos.
Dentro desse vasto campo de conhecimento humano, as artes têm um papel fundamental, é um dos caminhos através do qual nos damos conta de quem somos individual e coletivamente.
Uma obra de arte é relevante, quando pode, de alguma forma, clarear, jogar um pouco de luz em alguma dimensão humana complexa.
Os artistas, os escritores, os poetas, os músicos, nos esclarecem, inspiram a gente a prestar atenção em coisas importantes que, muitas vezes, nem havíamos percebido que existem. Chegam mesmo até a apresentar soluções dentro dos enredos que nos apresentam, para questões íntimas nossas, que estão incomodando ou que nos estão paralisando. Suas obras, os livros, teatro, cinema, pintura, escultura, incluindo aqui o contexto onde e como foram criados, a biografia do autor, têm essa função, agem como spots na escuridão que, ao iluminar recônditos inesperados de nosso ser e da vida, permitem vislumbres de novos comportamentos, pois essas novas percepções, indistintas no começo porque até então desconhecidas, originam ponderações mais sofisticadas, mais aprofundadas, sobre as questões difíceis, humanas, a que se referem.
A partir dos referidos vislumbres fornecidos por eles, a partir dessa sensibilização inicial, fazemos uma triagem do que nos interessa, mudanças aqui e ali nos raciocínios por eles introduzidos e achamos, finalmente, o resultado que mais nos convém para a forma específica que aquele problema adquire para nosso próprio jeito de ser, no nosso dia a dia. O livro, o poema, a cena teatral ou do cinema, o CD, a dança, a pintura, etc, serviram, então, como inspiradores para o nosso raciocínio, nossa afetividade e, muitas vezes, como modelo de comportamento.
Parece-me, portanto, de extrema relevância que um site que trata de temas psiquiátricos e psicológicos, contenha também textos, vídeos, músicas, que se referem a fatos culturais.
Resolvi dividir esta parte do site nos seguintes temas gerais que mapeiam, que são reflexo de acontecimentos culturais:
- Críticas de filmes;
- Livros, contos, pequenos vídeos, visitas a museus;
- Artigos meus e de outras pessoas que comentam, fazem observações e tiram conclusões individuais sobre algumas maneiras de se levar a vida;
- Críticas e postagens nas redes sociais, talvez a atividade social que melhor define a interação coletiva nos tempos atuais.
Nesta parte do site vamos por esse caminho, pode-se dizer, um aprofundamento no que poderíamos chamar também de aspectos que auxiliam a fruição da Arte mas que também contribuem para a prevenção de turbulências à Saúde Mental.
Bem-vindos, espero que se divirtam.