Bullying X assédio moral

Palestra sobre diferenças entre bullying e assédio moral: o que se pode fazer a respeito?

 

Bullying: palavra que vem da língua inglesa, utilizada para descrever atos de intimidação ou agressão física ou psicológica, praticados por um ou vários agressores contra uma ou mais vítimas. O bullying cujo conceito vem sendo aprimorado nos dias atuais, já foi observado em muitas situações sociais diferentes. Trata-se de um exercício de poder patológico, que pode ser observado em todas as civilizações, em todos os tempos.

Existe atualmente, no meio jurídico, tendência a se separar bullying de assédio moral, que são sinônimos mas que acontecem em ambientes diferentes. O assédio moral no trabalho, o bullying propriamente dito, na escola.

“Assim, enquanto o assédio moral, praticado por empregados e prepostos no ambiente de trabalho, será de competência da Justiça do Trabalho, no que se inclui a responsabilidade da empresa empregadora, o bullying, praticado por crianças e adolescentes no ambiente educacional, será de competência da Justiça Comum, gerando responsabilidade também à escola”. (Sônia Mascaro Nascimento – mestre e doutora em Direito do Trabalho pela USP) em artigo na Revista Visão Jurídica.

Características psicológicas dos “bullies” (agressores):bullyred

Autoritários, dominadores, pouco hábeis socialmente, invejosos, ressentidos, pavio-curto, encaram com facilidade a ação de outros como hostis, têm grande preocupação com autoimagem e são empenhados em obsessões rígidas.

Existem aqui, portanto, fatores de risco de adoecimento psicológico para ambos, tanto para o agressor quanto para a vítima, um paradigma de conflito onde todo mundo sai perdendo: valentões com alta probabilidade de adoecimento psicológico, se já não estão doentes, que infligem, também, às suas vítimas, transtornos que quase se pode dizer, são especulares aos seus. Isso quase nunca acaba bem.

O que se pode fazer a respeito?

Esse é o tema desta palestra dirigida às pessoas que frequentam escolas (corpo diretivo, docente e discente) e trabalho (corpo diretivo e funcionários), que constantemente convivem com problemas provocados por bullying e assédio moral.